Homem morto em explosão de um Tesla em Las Vegas era soldado do exército dos EUA

O autor de outro ataque - o atropelamento que matou 15 pessoas em Nova Orleans - também foi do Exército e serviu na mesma base

Estadão Conteúdo

Os restos de um Tesla Cybertruck que pegou fogo na entrada da Trump Tower estão sendo inspecionados em Las Vegas, Nevada, EUA, em 1º de janeiro de 2025. REUTERS/Ronda Churchill IMAGENS DO DIA TPX.
Os restos de um Tesla Cybertruck que pegou fogo na entrada da Trump Tower estão sendo inspecionados em Las Vegas, Nevada, EUA, em 1º de janeiro de 2025. REUTERS/Ronda Churchill IMAGENS DO DIA TPX.

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A pessoa que morreu na explosão da picape Cybertruck, da Tesla, em frente a um hotel do presidente eleito do país, Donald Trump, em Las Vegas, era um soldado da ativa do exército americano, de acordo com informações de oficiais dos Estados Unidos à Associated Press. O autor de outro ataque – o atropelamento que matou 15 pessoas em Nova Orleans – também foi do Exércio e serviu na mesma base.

Dois agentes oficiais, que falaram à AP na condição de anonimato já que não estão autorizados a discutir a investigação em andamento, identificaram a pessoa que estava no carro como sendo Matthew Livelsberger.

Três oficiais dos EUA disseram que Livelsberger era um soldado da ativa do Exército que passou um tempo servindo na base antes conhecida como Fort Bragg, uma instalação gigantesca no estado da Carolina do Norte, casa das forças especiais do exército. Esses oficiais também falaram em anonimato pois não poderiam discutir a natureza do serviço de Livelsberger.

A explosão da caminhonete aconteceu horas depois de um motorista de 42 anos, ter atropelado e matado ao menos 15 pessoas na cidade de Nova Orleans, no Estado de Louisiana.

Shamsud-Din Bahar Jabbar, autor do ataque, foi morto pela polícia local. O ataque está sendo investigado como ato terrorista, e as autoridades acreditam que ele não agiu sozinho.

Jabbar era um veterano do exército dos EUA e também passou um tempo na base de Fort Bragg, mas um oficial afirmou à reportagem que, até agora, não há conhecimento sobre uma possível sobreposição nas funções de ambos no local.

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As autoridades, porém, buscam saber se há alguma ligação entre os casos, por conta dessa possível proximidade e também pelo fato de os carros terem sido alugados por meio do mesmo aplicativo.