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O histórico militar de Tim Walz, considerado um trunfo eleitoral da campanha da democrata Kamala Harris na eleição presidencial americana, se tornou alvo de ataques dos republicanos. Na quarta-feira (7), o também ex-militar J.D. Vance, candidato a vice na chapa de Donald Trump, fez duras críticas ao governador de Minnesota, por supostamente ter alegado que serviu em uma zona de combate.
Walz serviu na Guarda Nacional do Exército por duas décadas e se aposentou em 2005 para concorrer a uma vaga no Congresso. Em julho daquele ano, a unidade onde ele servia recebeu ordens de alerta para se deslocar ao Iraque e iniciou sua preparação em outubro. Eles partiram para o combate em março de 2006 e permaneceram lá por 22 meses.
Quando ainda havia dúvida se a unidade seria realmente mobilizada, Walz emitiu um comunicado dizendo que pretendia permanecer na corrida eleitoral.
O companheiro de chapa de Donald Trump aproveitou a história para insinuar que Walz se esquivou de servir em zona de combate e, pior, de usar um “falso valor”, uma acusação séria entre militares, quando alguém se vangloria de feitos nos quais não teve participação ativa.
“Ele não passou um dia em uma zona de combate”, disse Vance a jornalista em um evento de campanha em Michigan.
O republicano, por sua vez, foi enviado para o Iraque, mas no setor de relações públicas, como correspondente dos fuzileiros navais. Ou seja, também não teve experiências de combate.
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“Quando o Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos, quando os Estados Unidos da América me pediram para ir ao Iraque para servir meu país, eu fiz isso. Fiz o que eles me pediram para fazer, e fiz isso com honra e estou muito orgulhoso desse serviço. Quando Tim Walz foi convidado por seu país para ir ao Iraque, você sabe o que ele fez? Ele abandonou o Exército e permitiu que sua unidade fosse sem ele”, disse Vance.
“Não finja ser algo que você não é… Eu teria vergonha se eu fosse ele e mentisse sobre meu serviço militar como ele fez”, reforçou Vance.
Ele se referia a um comentário do governador de Minnesota sobre controle de armas que foi usado pela campanha de Kamala Harris. A frase usada foi: “garantam que as armas de guerra, que eu carreguei na guerra, sejam carregadas apenas na guerra”.
