Hezbollah promete responder sozinho ou com aliados a assassinato de comandante

"Quaisquer que sejam as consequências, a resistência não deixará esses ataques israelenses passarem em branco", disse o líder do grupo

Reuters

Fumaça sobe de Kfar Kila, em meio às hostilidades transfronteiriças entre o Hezbollah e as forças israelenses, conforme fotografado de Marjayoun, perto da fronteira com Israel
06/08/2024
REUTERS/Karamallah Daher
Fumaça sobe de Kfar Kila, em meio às hostilidades transfronteiriças entre o Hezbollah e as forças israelenses, conforme fotografado de Marjayoun, perto da fronteira com Israel 06/08/2024 REUTERS/Karamallah Daher

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O líder do Hezbollah prometeu nesta terça-feira (6) uma resposta “forte e efetiva” ao assassinato de seu comandante militar por Israel na semana passada, independentemente das consequências, e disse que o Hezbollah agiria sozinho ou com seus aliados regionais.

Sayyed Hassan Nasrallah disse que o Hezbollah aguardaria o momento certo para retaliar, mas não deu pistas sobre a forma ou o momento da resposta.

Todas as tentativas internacionais de persuadir o Hezbollah a não retaliar foram inúteis, disse ele.

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“Quaisquer que sejam as consequências, a resistência não deixará esses ataques israelenses passarem em branco”, disse ele em um discurso televisionado para marcar uma semana desde o assassinato do comandante militar do Hezbollah, Fuad Shukr, em Beirute.

“Nossa resposta, se Deus quiser, será forte, efetiva e impactante”, disse ele em um discurso que foi recebido com aplausos de membros e apoiadores do Hezbollah que se reuniram para assistir nos subúrbios do sul de Beirute.

Pouco antes do início do discurso, aviões de guerra israelenses sobrevoaram a capital libanesa, desencadeando uma série de estrondos sônicos que sacudiram as janelas pela cidade e fizeram com que as pessoas se abrigassem. Nasrallah começou dizendo que essas eram tentativas “mesquinhas” de Israel de provocar as pessoas.

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Não houve comentários por parte dos militares israelenses.

Aumenta a preocupação de que o Oriente Médio possa entrar em uma guerra total após as promessas do Hezbollah de vingar a morte de Shukr e a raiva do Irã pelo assassinato em Teerã, na semana passada, do líder do grupo militante palestino Hamas.

O Irã culpou Israel, embora Israel não tenha confirmado nem negado o envolvimento.