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O Hezbollah afirmou ter lançado foguetes e drones armados contra nove instalações militares israelenses em um ataque coordenado nesta quinta-feira (13), aumentando as hostilidades na fronteira sul do Líbano pelo segundo dia consecutivo.
Os ataques foram realizados em retaliação a um ataque israelense na terça-feira (12), que matou um comandante de campo sênior do Hezbollah. Uma fonte de segurança disse que esse foi o maior ataque realizado pelo Hezbollah desde outubro, quando o grupo começou a trocar tiros com Israel paralelamente à guerra de Gaza.
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O Hezbollah disse em um comunicado que havia disparado uma saraivada de foguetes Katyusha e Falaq contra seis localidades militares israelenses. Sua televisão Al-Manar informou que mais de 100 foguetes foram disparados ao mesmo tempo.
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O comunicado do Hezbollah disse que também lançou drones de ataque contra o quartel-general do comando norte de Israel, um quartel-general de inteligência e um quartel militar.
Uma fonte de segurança disse à Reuters que isso envolveu o disparo de pelo menos 30 drones de ataque de uma só vez, tornando-se o maior ataque de drones do grupo até o momento na guerra de oito meses.
O Hezbollah, apoiado pelo Irã, e Israel têm trocado tiros quase diariamente desde o início da guerra de Gaza em outubro, mas nos últimos dois dias houve um aumento acentuado após o ataque israelense que matou o comandante do Hezbollah.
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Na quarta-feira (12), o Hezbollah disse que realizou pelo menos oito ataques naquele dia em retaliação.
As sirenes de ataque aéreo soaram nas cidades do norte de Israel nesta quinta-feira e as autoridades israelenses disseram que cerca de 40 foguetes foram disparados do Líbano durante a tarde.
A emissora estatal Kan exibiu imagens de várias interceptações de foguetes em pleno ar sobre cidades israelenses, inclusive em Safed, a cerca de 12 km da fronteira.
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Duas pessoas foram feridas por estilhaços, informou o serviço nacional de ambulâncias de Israel.
