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Uma reviravolta na corrida presidencial dos EUA chamou atenção dos analistas. Em uma pesquisa recente do Des Moines Register, Kamala Harris aparece com uma vantagem de 47% a 44% sobre Donald Trump entre eleitores prováveis de Iowa, um estado historicamente alinhado com o Partido Republicano.
O resultado representa uma inversão significativa em relação a levantamentos anteriores, nos quais Trump mantinha uma liderança confortável. Em setembro, ele superava Harris por quatro pontos e, quando a disputa era com o presidente Joe Biden, a vantagem do ex-presidente era de 18 pontos.
Embora a vantagem de Harris ainda esteja dentro da margem de erro, a mudança no cenário é considerada um alento para sua campanha, que vem focando em estados pêndulo como Pensilvânia e Wisconsin.
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Em Iowa, a vice-presidente ganhou apoio especialmente entre mulheres, com 20 pontos de vantagem, e entre eleitores independentes, conquistando 46% a 39%. Entre os eleitores com mais de 65 anos, Harris conta com 55% de apoio, enquanto Trump registra 36%, um dado relevante considerando que esse grupo tradicionalmente inclina-se para o Partido Republicano.
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Trump, por sua vez, refutou os dados da pesquisa, afirmando em sua rede Truth Social que “nenhum presidente fez mais pelos agricultores e pelo grande estado de Iowa do que Donald J. Trump”. Ele questionou a veracidade da pesquisa, alegando que apenas um levantamento “parcial” teria mostrado Harris à frente.
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Iowa, grande produtor agrícola e energético, com mais de 85% de suas terras destinadas ao cultivo, historicamente tem sido uma fortaleza republicana. Essa nova pesquisa, contudo, sugere que a disputa no estado pode estar mais aberta do que o esperado.
Por outro lado, de acordo com pesquisa do New York Times e Siena College, Trump e Harris travam um cenário de empate técnico em sete “estados pêndulo”.