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O grupo militante Hamas disse nesta quinta-feira (27) que está pronto para iniciar conversações sobre a segunda fase do cessar-fogo em Gaza, depois que várias centenas de palestinos foram libertados das prisões israelenses durante a noite em troca dos corpos de quatro reféns israelenses.
Foi a troca final da primeira fase de seis semanas de um cessar-fogo em Gaza que entrou em vigor em 19 de janeiro.
Israel afirmou na manhã de quinta-feira que três dos reféns cujos corpos foram recebidos durante a noite foram assassinados em cativeiro e o quarto havia sido morto no dia do ataque do Hamas a Israel em outubro de 2023, que precipitou a guerra.
Não houve resposta imediata do Hamas à alegação de que os reféns foram mortos em cativeiro. O grupo já havia negado o assassinato de reféns e disse que alguns morrreram em decorrência de bombardeios israelenses.
As conversas ainda não começaram em uma segunda fase do cessar-fogo, que deve levar, em última instância, a um fim permanente da guerra que destruiu grande parte do enclave.
O governo de Israel enfrenta pressão pública para manter o cessar-fogo e libertar os reféns restantes, enquanto alguns membros do governo de direita querem voltar à guerra para cumprir seu objetivo de erradicar o Hamas.
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As condições terríveis dos reféns entregues nas últimas semanas, incluindo alguns que pareciam estar definhando e outros, incluindo um bebê que Israel diz ter sido assassinado, intensificaram a fúria pública em Israel, impactando potencialmente as negociações para estender a trégua.
O Hamas disse na quinta-feira que a única maneira de libertar os reféns restantes em Gaza é por meio do compromisso com o cessar-fogo.
“Renovamos nosso compromisso total com o acordo de cessar-fogo e confirmamos nossa disposição de entrar em negociações para a segunda fase do acordo”, declarou o grupo em um comunicado.
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Há 54 reféns ainda detidos em Gaza. As autoridades israelenses acreditam que menos da metade ainda está viva.