Hamas liberta últimos 6 reféns vivos previstos na primeira fase do cessar-fogo

Na madrugada deste sábado (22), o grupo terrorista palestino Hamas entregou cinco dos últimos seis reféns vivos. A entrega foi realizada em duas etapas.

Felipe Martini

Um dos libertados, Avera Mengistu foi devolvido pelo Hamas após passar uma década preso
(Hatem Khaled/Reuters)
Um dos libertados, Avera Mengistu foi devolvido pelo Hamas após passar uma década preso (Hatem Khaled/Reuters)

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Neste sábado (22), o grupo terrorista palestino Hamas entregou os últimos seis reféns israelenses vivos como parte da primeira fase do acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, que entrou em vigor em 29 de janeiro. A entrega dos reféns foi realizada em três etapas, com a Cruz Vermelha responsável por transportá-los para Israel.

Os dois primeiros reféns, Tal Shoham e Avera Mengisto, foram entregues na passagem de Rafah, na fronteira entre o território palestino e o Egito, por volta das 5h, horário de Brasília. As forças armadas israelenses confirmaram a chegada deles ao país. Depois outros três reféns, Omer Shem, Eliya Cohen e Omer Wenkert, foram entregues em Nuseirat, na região central da Faixa de Gaza, por volta das 7h40, também no horário de Brasília.


O último refém israelense, Hisham Al-Sayed, foi entregue à Cruz Vermelha pouco antes das 10h no horário de Brasília, informaram as Forças de Defesa de Israel (FDI).

De acordo com a agência de notícias Reuters, Hisham Al-Sayed é o último refém que ainda deve ser libertado nas próximas horas. Quatro dos reféns, Eliya Cohen, Tal Shoham, Omer Shem Tov e Omer Wenkert, foram capturados durante o ataque terrorista do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023. Já Hisham Al-Sayed e Avera Mengisto estavam sob custódia do Hamas há cerca de uma década, após entrarem na Faixa de Gaza em circunstâncias não esclarecidas.

Em contrapartida, Israel se comprometeu a libertar 602 prisioneiros palestinos detidos em seus centros de detenção. O acordo de troca de reféns e prisioneiros foi mantido apesar de tensões recentes que quase comprometeram o cessar-fogo. No total, a primeira fase do acordo prevê a libertação de 33 reféns até o início de março em troca de cerca de 1.900 palestinos presos em Israel.