Groenlândia é importante para EUA, diz assessor de segurança nacional de Trump

Presidente eleito dos EUA, Donald Trump, tem sugerido que o país deveriam assumir o controle da ilha

Reuters

Michael Waktz discursa durante convenção nacional do Partido Republicano dos EUA em Wisconsin
(REUTERS/Mike Segar)
Michael Waktz discursa durante convenção nacional do Partido Republicano dos EUA em Wisconsin (REUTERS/Mike Segar)

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(Reuters) – A Groenlândia é importante para a segurança nacional dos Estados Unidos, disse o congressista americano Mike Waltz na quarta-feira, após comentários do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, sugerindo que o país deveriam assumir o controle da ilha.


Durante uma entrevista com a Fox News, Waltz, que foi escolhido conselheiro de segurança nacional de Trump, foi questionado sobre Trump querer o controle dos EUA sobre a ilha do Ártico.


“A Rússia está tentando se tornar o rei do Ártico, com mais de 60 navios quebra-gelo, alguns deles com energia nuclear”, disse ele. “Nós temos dois, e um acabou de pegar fogo.”


Waltz acrescentou: “Trata-se de minerais essenciais. Trata-se de recursos naturais. À medida que as calotas polares se retraem, os chineses estão agora construindo quebra-gelos e avançando para lá também. Portanto, trata-se de petróleo e gás. É a nossa segurança nacional.”


Trump, que assume o cargo em 20 de janeiro, recusou-se na terça-feira a descartar o uso de ações militares ou econômicas para adquirir a Groenlândia, um território autônomo da Dinamarca. Em seu primeiro mandato, Trump sugeriu que a Dinamarca deveria vender a Groenlândia, mas o governo dinamarquês rejeitou a ideia.


O primeiro-ministro da Groenlândia, Mute Egede, também declarou que a ilha não está à venda.

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Na quarta-feira, o governo da ilha ártica reconheceu as mudanças na dinâmica da segurança no Ártico e disse que espera trabalhar com o novo governo Trump e outros aliados da aliança militar ocidental Organização do Tratado do Atlântico Norte para garantir a segurança e a estabilidade na região.


A Groenlândia, que faz parte da Otan por meio da adesão da Dinamarca, atravessa a rota mais curta entre a Europa e a América do Norte e é estrategicamente importante para as Forças Armadas dos EUA e seu sistema de alerta antecipado de mísseis balísticos.