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O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC, na sigla em inglês) classificou o furacão Milton como uma tempestade “extremamente perigosa”. Espera-se que Milton atinja a costa da Flórida na noite desta quarta-feira (9) e que seja o maior furacão a percorrer a região em pelo menos 100 anos.
O nome Milton deve entrar para a história, assim como Katrina e Irma. Os nomes dos furacões são escolhidos com base em avaliações de suas trajetórias e têm a finalidade de facilitar a memorização e a comunicação com o público.
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Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), o uso de nomes curtos diminui o risco de confusão e reforça a comunicação das advertências em relação ao perigo e à gravidade da tempestade, além de ajudar na preparação das localidades e suas populações.
A agência internacional AFP afirma que as sugestões de nomes são fornecidas por organismos regionais e avaliadas pela OMM, que pode intervir para evitar problemas. Em 2015, por exemplo, a organização precisou vetar o nome “Isis” da lista de futuros furacões no Pacífico-Norte devido à associação com o grupo extremista Estado Islâmico.
Nos Estados Unidos, o NHC possui seis listas de possíveis nomes para furacões que surgem no Caribe, Golfo do México e Atlântico Norte, organizadas em ordem alfabética. Letras com poucas opções, como Q e U, não são consideradas.
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As listas são revisadas a cada seis anos e, se um furacão atingir grandes proporções e ficar marcado para a população e a mídia, seu nome é permanentemente retirado; “Katrina” não será reutilizado.