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As autoridades francesas abriram uma investigação sobre ameaças de morte e assédio cibernético contra o diretor artístico da cerimônia de abertura das Olimpíadas de 2024, Thomas Jolly, informou a procuradoria de Paris nesta sexta-feira (2).
Jolly apresentou uma queixa após receber ameaças e ataques online por causa de um quadro na cerimônia no rio Sena que parecia parodiar a obra-prima de Leonardo da Vinci “A Última Ceia”.
A cena, que provocou a fúria da Igreja Católica, de políticos de extrema-direita na França e da direita religiosa nos Estados Unidos, apresentava drag queens, modelo transgênero e um cantor nu fantasiado como o deus grego do vinho Dionísio.
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Os organizadores da Paris 2024 pediram desculpas posteriormente, dizendo que não havia intenção de desrespeitar nenhum grupo religioso. Jolly também disse que a subversão religiosa não era sua intenção e que a cena deveria representar uma festa pagã ligada aos deuses do Olimpo.
A DJ e produtora francesa Barbara Butch, que atuou na cena, disse na segunda-feira (29) que havia registrado queixas contra pessoas que a assediaram e ameaçaram por causa da cena.
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