Finfluencers são acusados de propaganda enganosa nas redes por regulador britânico

Segundo a FCA, 80% dos clientes perderam dinheiro ao investir no esquema recomendado pelos finfluencers

Equipe InfoMoney

Instagram. Foto: Souvik Banerjee/ Unsplash
Instagram. Foto: Souvik Banerjee/ Unsplash

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Os influenciadores de finanças (finfluencers) europeus estão na mira da Autoridade de Conduta Financeira (FCA, na sigla em inglês) do Reino Unido. Nesta quinta-feira (16), a FCA notificou nove perfis por promoções de investimentos não autorizados.  

Segundo a autoridade britânica, esses finfluencers estão pagando e sendo pagos para promover um esquema de investimento arriscado, que nenhum deles está autorizado a oferecer para seus seguidores.  

Os dois principais nomes envolvidos são de Emmanuel Nwanze e Holly Thompson, que teriam usado uma conta no Instagram (@holly_fxtrends) para dar conselhos sobre contratos de compra e venda de moedas estrangeiras, com objetivo de lucrar com a diferença. 

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Em comunicado, a FCA afirma que esses contratos “são um produto de investimento de alto risco, usado para apostar no preço de um ativo” e não poderiam estar sendo ofertados por um perfil que não tem autorização para falar de um investimento deste nível. 

A autoridade afirma que 80% dos clientes perderam dinheiro ao investir no esquema por causa dos riscos. O número somado de seguidores nas contas do Instagram dos nove indivíduos era de 4,5 milhões. 

O InfoMoney verificou na manhã desta quinta-feira que os perfis de Nwanze, Thompson e @holly_fxtrends não estão mais no ar.  

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Segundo a BBC, a FCA já havia alertado de que reprimiria os finfluencers se considerasse que as postagens nas redes sociais eram enganosas. Além da negociação com moedas estrangeiras, o perfil também já teria propagado conteúdo não autorizado sobre criptomoedas. 

Os acusados deverão comparecer a um tribunal de Londres em junho. 

(Com agências internacionais)

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