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A já conhecida mútua antipatia entre Hollywood e Donald Trump, ex-presidente e candidato republicano nas eleições presidenciais do Estados Unidos, já tem um novo capítulo com data marcada. Em 11 de outubro, vai estrear no país a polêmica cinebiografia “The Apprentice”, abordando boa parte da vida do magnata, empresário, político e astro midiático.
Um clipe comercial do filme foi lançado ontem, mostrando o ator Sebastián Stan, famoso no Brasil por filmes da Marvel, personificando o ex-presidente. Na principal cena, o advogado e mentor do ex-presidente, Roy Cohn – interpretado por Jeremy Strong (“Succession”) – repassa uma ligação de uma repórter para uma entrevista exclusiva, durante a qual Trump comenta seus planos de adquirir o Commodore Hotel em Nova York.
Dirigido pelo cineasta iraniano-dinamarquês Ali Abbassi, o filme competiu em maio no Festival de Cinema de Cannes e recebeu boas críticas, mas não conquistou nenhum prêmio.
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Mas desde que a produção foi anunciada, ela tem recebido fortes crítica tanto de Trump como de sua equipe de campanha, por supostamente se tratar de uma “ficção que sensacionaliza mentiras que foram desmascaradas há muito tempo”.
Crowdfunding
O jornal Variety noticiou que os produtores criaram uma campanha de crowdfunding chamada “Release the Apprentice” para tentar manter o filme no maior número de cinemas pelo maior tempo possível”.
Pelos planos anunciados, há níveis de recompensa escalonados, de acordo com os valores das doações: US$ 25 permitem que as pessoas transmitam o filme depois que ele chegar aos cinemas, US$ 100 concedem aos doadores a chance de ver seu nome nos crédito finais em uma seção especial.
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Valores mais altos podem dar direito a uma das três perucas reais usadas por Stan na tela e ingressos VIP para assistir à estreia do filme em Nova York.
