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Após o naufrágio do iate de luxo “Bayesian”, que resultou em sete mortes na Sicília há um mês, a fabricante italiana da embarcação está exigindo mais de 200 milhões de euros — cerca de R$ 1,36 bilhão — em compensação por danos à sua imagem.
Segundo reportagens de veículos locais, a indenização exigida pelo grupo The Italian Sea, no valor de 222 milhões de euros, baseia-se nos danos à imagem da empresa e na perda de lucros decorrente do acidente.
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O processo também está sendo direcionado à viúva do bilionário britânico Mike Lynch, Angela Bacares, que era dona do iate por intermédio de sua empresa Revtom e sobreviveu, perdendo o marido e a filha de 18 anos.
O Bayesian, que era promovido como “inafundável”, afundou durante uma tempestade em meados de agosto. As circunstâncias exatas ainda estão sendo investigadas pelas autoridades italianas.
De acordo com a empresa, negociações para a venda de três iates foram interrompidas pelos compradores após o acidente. Além disso, contratos com um fundo de investimento e uma famosa marca de moda europeia também não foram concretizados.
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Com o processo, além de proteger os investidores, o The Italian Sea quer reiterar que o naufrágio não ocorreu por problemas estruturais do barco, mas por uma série de erros humanos cometidos naquela noite a bordo do iate.
O capitão do navio, o neozelandês James Cutfield, e dois tripulantes estão sendo investigados como suspeitos e foram acusados diretamente pelos advogados do grupo.
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A empresa Camper & Nicholsons International, que cuidava da gestão da tripulação, também está sendo acusada de escolher um capitão sem as qualificações necessárias para comandar um superiate de 56 metros.