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O presidente norte-americano, Joe Biden, alertou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu que os EUA não participarão de uma contraofensiva contra o Irã se Israel decidir retaliar um ataque em massa de drones e mísseis em território israelense durante a noite de ontem, disse um funcionário da Casa Branca neste domingo (14).
A ameaça de uma guerra aberta que irrompe entre os arqui-inimigos do Oriente Médio e que arrasta os Estados Unidos colocou a região em estado de alerta, desencadeando apelos por moderação por parte das potências globais e das nações árabes para evitar uma nova escalada.
A mídia dos EUA informou hoje que Biden informou a Netanyahu que não participaria de ações retaliatórias por meio de um telefonema durante a noite. As falas foram confirmadas à Reuters por um funcionário da Casa Branca.
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Os EUA continuarão a ajudar Israel a se defender, mas não querem a guerra, disse John Kirby, o principal porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, ao programa “This Week” da ABC neste domingo.
Entenda a ofensiva do Irã
O Irã lançou o ataque no sábado (13) devido a um suposto ataque israelense ao seu consulado na Síria, em 1º de abril, que matou os principais comandantes da Guarda Revolucionária e ocorreu após meses de confrontos entre Israel e os aliados regionais do Irã, desencadeados pela guerra em Gaza.
No entanto, o ataque de mais de 300 mísseis e drones, principalmente lançados a partir do interior do Irã, causou apenas danos modestos em Israel, uma vez que a maioria foi abatida com a ajuda dos EUA, Reino Unido e Jordânia.
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Uma base da Força Aérea no sul de Israel foi atingida, mas continuou a operar normalmente e uma criança de 7 anos ficou gravemente ferida por estilhaços. Não houve outros relatos de danos graves.
(Com Reuters)