EUA, Egito, Israel e Catar se reúnem por possível trégua em Gaza

Ideia é buscar trégua de dois meses na guerra, em troca da libertação de mais de 100 reféns

ANSA Brasil

Fumaça nos céus de Gaza após ataque de Israel em 9 de outubro de 2023, em retaliação aos ataques sofridos dias antes. pelo Hamas. (Foto: Ahmad Hasaballah/Getty Images)
Fumaça nos céus de Gaza após ataque de Israel em 9 de outubro de 2023, em retaliação aos ataques sofridos dias antes. pelo Hamas. (Foto: Ahmad Hasaballah/Getty Images)

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Subiu para 26.422 o número de mortos em Gaza desde o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e a subsequente reação do país judeu.

Nas últimas 24 horas, 165 vítimas foram registradas, e o número de feridos subiu para 65.087, segundo o Ministério da Saúde palestino.

Segundo fontes do jornal israelense Haaretz, o chefe do Instituto de Inteligência e Operações Especiais de Israel (Mossad), David Barnea, chegou a Paris para se reunir com delegações de EUA, Qatar e Egito sobre um possível acordo para a libertação dos reféns em Gaza.

Ele deverá se encontrar com o diretor da CIA, Bill Burns, o primeiro-ministro do Qatar, Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, e o chefe da inteligência egípcia, Abbas Kamel.

A ideia é buscar uma trégua de dois meses na guerra, em troca da libertação de mais de 100 reféns.

Fontes israelenses, porém, citaram como obstáculo uma exigência do Hamas para que Israel encerre definitivamente o conflito e saia da Faixa de Gaza.

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Segundo uma reportagem do Wall Street Journal, citando autoridades israelenses e americanas, cerca de 80% do sistema de túneis do Hamas em Gaza ainda estariam intactos, após 114 dias de combates.

Autoridades de Israel afirmaram que o líder do Hamas, Yahya Sinwar, e outros comandantes do grupo terrorista se escondem nas estruturas subterrâneas, assim como reféns.

Neste domingo (28), o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Antonio Guterres, falou sobre a demissão de funcionários da Agência das Nações Unidas para Refugiados Palestinos (Unrwa, em inglês), acusados de envolvimento nos ataques do Hamas.

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“Qualquer funcionário da ONU envolvido em atos terroristas será considerado responsável, inclusive por meio de ação penal”, declarou Guterres, comprometendo-se a colaborar com as autoridades competentes.

Ele confirmou que 12 funcionários da Unrwa em Gaza estão envolvidos nessas “acusações extremamente graves”, que estão sendo investigadas internamente.

A Unrwa demitiu nove deles, confirmou a morte de um e está investigando as identidades de outros dois.

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O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, condenou a “campanha injusta” liderada pro Israel contra a Unrwa e pediu que os países que anunciaram a suspensão dos repasses humanitários à instituição — como Itália, Canadá, EUA, Austrália, França e outros — revejam suas posições, aguardando o fim das investigações.

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