Equador fecha fronteiras para reforçar segurança antes de eleição presidencial

O presidente da direita Daniel Noboa concorre com a candidata da esquerda Luisa González

Estadão Conteúdo

Presidente do Equador, Daniel Noboa - 
08/04/2024 (Reuters/Karen Toro)
Presidente do Equador, Daniel Noboa - 08/04/2024 (Reuters/Karen Toro)

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O Equador fechou as fronteiras neste sábado (8), véspera das eleições presidenciais, e vai restringir o ingresso de estrangeiros até segunda-feira em áreas que fazem divisa com a Colômbia e Peru. O objetivo é garantir a segurança do processo eleitoral, de acordo com as disposições presidenciais. Amanhã, 13,73 milhões de equatorianos deverão ir às urnas para eleger o presidente do país para os próximos quatro anos.

Desde o início da manhã, foi observada a presença de soldados na ponte internacional Huaquillas na fronteira sul com o Peru. A segurança também foi reforçada em outros pontos da fronteira leste, de acordo com relatos da mídia local. Na fronteira norte com a Colômbia, ocorre situação similar na ponte Rumichaca.

Andrea Samaniego, operadora da cooperativa de transporte internacional de fronteira, disse à Associated Press que uma das duas unidades que fazem viagens diárias para o Peru, com capacidade para 50 passageiros, pode sair do Equador para o país vizinho nesta manhã. “Todos podem deixar o país, mas somente equatorianos podem entrar no Equador”, comentou. A mídia local confirmou que pedestres equatorianos com documentos em ordem podem ingressar no país.

O presidente  Daniel Noboa, do Movimento Ação Democrática Nacional (ADN) de direita, disputa a eleição com a candidata Luisa González, do partido de esquerda Movimento Revolução Cidadã, liderado pelo ex-presidente Rafael Correa.

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