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Após a queda do ditador sírio Bashar al-Assad, em meio a uma campanha das milícias de oposição, os sírios levantaram uma nova bandeira para representar a derrubada de quase seis décadas de domínio autoritário da família Assad.
A bandeira da “independência” transformou-se um símbolo de união para os refugiados sírios em todo o mundo e foi carregada por apoiadores da oposição em Washington, Madrid, Londres e em outros países.
Alguns manifestantes chegaram a invadir embaixadas sírias no exterior para erguer a bandeira, inclusive em Moscou, onde a mídia estatal russa informou que Assad e sua família receberam asilo do governo Putin por motivos humanitários.
Entenda o significado das bandeiras sírias:
A bandeira da Síria de Assad
A bandeira da República Árabe Síria liderada por Bashar al-Assad é dividida em três faixas horizontais — conhecidas na vexilologia, o estudo das bandeiras, como “fesses”.
O vermelho representa o sangue derramado na revolução síria. O branco simboliza a paz. O preto representa a opressão dos árabes.
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As estrelas verdes no meio representam a Síria e o Egito — os dois estados fundadores da República Árabe Unida, um estado de curta duração que compreendia o Egito e a Síria de 1958 até 1961, quando um golpe do exército reinstituiu a Síria como uma nação independente.
O pai do presidente deposto Bashar al-Assad e os oficiais do partido Ba’ath estabeleceram esse design básico como a bandeira oficial da Síria após o golpe.
A bandeira da oposição
Os grupos de oposição escolheram uma bandeira para se distinguir do governo Assad e de seu estado militar. O design revive a chamada bandeira da “independência” que foi usada durante a luta da Síria pela independência da França.
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O fess vermelho é substituído por um verde e três estrelas vermelhas representam os três principais distritos da Síria: Aleppo, Damasco e Deir el-Zor.