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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez um discurso emocionado e duro no encerramento da primeira noite da Convenção Nacional Democrata na segunda-feira (19), que acabou servindo também como uma espécie de despedida, embora ele só vá encerrar o mandato em janeiro de 2025. “América, eu dei o meu melhor para você”, afirmou.
“Estou diante de vocês nesta noite de agosto para informar que a democracia prevaleceu. A democracia entregou. E agora a democracia deve ser preservada”.
Ex-candidato à reeleição, após ter sido forçado a desistir da disputa por pressão de seu próprio partido, Biden listou algumas das realizações de sua gestão e dividiu esses méritos com sua vice, Kamala Harris, que assumiu a corrida à Casa Branca como adversária de Donald Trump.
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“Ela será uma presidente que nossos filhos podem admirar. Ela será uma presidente respeitada pelos líderes mundiais porque já é. Ela será uma presidente da qual todos podemos nos orgulhar e será uma presidente histórica que coloca sua marca no futuro da América”, afirmou.
Ele comparou Harris, que é promotora, com Trump, “um criminoso condenado”, e catalogou o que chamou de fracassos da política externa do ex-presidente, acusando-o de se curvar ao presidente russo, Vladimir Putin, e de deixar a aliança militar do Ocidente Otan em frangalhos. Biden criticou Trump por chamar os Estados Unidos de nação fracassada. “Ele é o perdedor”, disse Biden.
“Vingança” de Hillary
Um pouco antes de Biden, a ex-candidata Hillary Clinton também comparou as trajetórias de Kamala Harris e Donald Trump. “Estamos escrevendo um novo capítulo na história da América”, disse. “Kamala tem o caráter, a experiência e a visão para nos levar adiante.”
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“Donald Trump adormeceu em seu próprio julgamento e, quando acordou, fez seu próprio tipo de história: a primeira pessoa a concorrer à presidência com 34 condenações criminais”, disse ela sorrindo, num discurso considerado de vingança, uma vez que Trump repetia que Hillary deveria ser presa na campanha de 2016..
