Eleição na Venezuela tem grandes filas e promessas de respeito às urnas

Votação teve várias seções com enormes filas, por conta do número reduzido de funcionários em algumas regiões; secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, pediu respeito ao processo democrático

Equipe InfoMoney

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As eleições na Venezuela transcorrem neste domingo com o registro de enormes filas, denúncias de assédio de eleitores e promessas de respeito ao resultado das urnas. Segundo os site de notícias locais, o período da manhã teve várias seções com enormes filas, por conta do número reduzido de funcionários em algumas regiões e até atrasos na chegada dos funcionários.

Por conta disso, houve registro de algumas confusões, com empurrões e até prisões de alguns eleitores mais exaltados. Segundo o diário La Nación, nas primeiras horas da manhã um grupo de motociclistas disparou tiros para o ar enquanto passava por uma fila de eleitores em El Palotal, na região de Táchira.

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O comando de campanha do principal candidato presidencial de oposição, Edmundo González Urrutia, denunciou domingo que alguns de seus fiscais  eleitorais tiveram acesso negado aos centros de votação.

A grande preocupação é sobre o respeito ao resultado das urnas. Neste domingo, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, pediu respeito ao processo democrático.

“O povo venezuelano merece uma eleição que realmente reflita sua vontade”, disse Blinken em uma coletiva de imprensa no Japão, pedindo “a todas as partes que honrem seus compromissos e respeitem o processo democrático” e alertando que “a comunidade internacional acompanhará muito de perto” as eleições.

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O oposicionista González Hoje, comentou que o que se via hoje na Venezuela eram “filas de alegria e esperança”. “Hoje começa o dia da reconciliação para todos os venezuelanos. O espírito democrático dos venezuelanos está mais vivo do que nunca. Confiamos que as Forças Armadas respeitarão a decisão de nosso povo”, disse à imprensa.

Segundo o primeiro vice-presidente do governista Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), Diosdado Cabello, o chavismo reconhecerá os resultados caso Maduro perca as eleições.

“Esse é o jogo democrático. (…) Aquele que vence é reconhecido. Agora, é bom perguntar isso aos setores da oposição, que neste momento ainda não disseram que vão reconhecer (…).

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Numa mensagem de áudio, Maduro agradeceu às equipes pelo excelente desempenho e disse que elas continuam “trabalhando para que o processo continue bem e o dia continue lindo, que ninguém manche o processo eleitoral da Venezuela com nenhum show”. “Não quero manchas. Nem daqui, nem de fora do país, o povo está calmo em paz e devemos respeitá-lo”, disse.