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Os depósitos em moeda estrangeira da Argentina aumentaram em cerca de US$ 8 bilhões (R$ 44,4 bilhões) desde que o presidente Javier Milei assumiu o cargo em dezembro, impulsionados por uma série de medidas de austeridade pró-mercado e incentivos para atrair dólares de volta ao sistema financeiro.
Os dados mais recentes do banco central, disponíveis nesta segunda-feira (23), mostram que o total de depósitos em moeda estrangeira agora ultrapassa US$ 24 bilhões, em comparação com cerca de US$ 16,5 bilhões quando Milei assumiu o poder em meio a uma grande crise econômica.
O governo precisa de uma injeção de fundos na economia e no sistema financeiro da Argentina para ajudar a tirar o país da recessão, bem como para sustentar as finanças do Estado, que estão em frangalhos após anos de déficits fiscais, drenagem de reservas e inflação alta.
Milei ofereceu uma anistia até 30 de setembro para que as pessoas levem fundos de volta ao sistema formal sem penalidades, depois de anos em que os poupadores procuraram acumular dólares fora do sistema bancário formal, no exterior, ou até mesmo embaixo de colchões.