Declaração dos EUA de perseguição a brancos é falsa, diz presidente da África do Sul

Ramaphosa afirmou que os sul-africanos "não devem permitir que eventos fora de nossas fronteiras nos dividam ou nos coloquem uns contra os outros"

Estadão Conteúdo

O presidente sul-africano Cyril Ramaphosa faz seu discurso sobre o Estado da Nação de 2025 na Cidade do Cabo, África do Sul, em 6 de fevereiro de 2025. REUTERS/Esa Alexander/Foto de arquivo
O presidente sul-africano Cyril Ramaphosa faz seu discurso sobre o Estado da Nação de 2025 na Cidade do Cabo, África do Sul, em 6 de fevereiro de 2025. REUTERS/Esa Alexander/Foto de arquivo

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O presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, disse nesta segunda-feira (24) que a alegação de que os brancos estão sendo perseguidos em seu país é uma “narrativa completamente falsa”. Essa foi sua mais recente tentativa de se opor às alegações feitas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, por Elon Musk e por alguns grupos de minorias brancas na África do Sul.

Musk, que tem acusado regularmente o governo sul-africano liderado por negros de ser antibranco, repetiu a afirmação neste fim de semana, em uma publicação nas mídias sociais, de que algumas das figuras políticas do país estão “promovendo ativamente o genocídio branco”.

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Ramaphosa afirmou em sua mensagem semanal à nação que os sul-africanos “não devem permitir que eventos fora de nossas fronteiras nos dividam ou nos coloquem uns contra os outros”. “Em particular, devemos desafiar a narrativa completamente falsa de que nosso país é um lugar em que pessoas de uma determinada raça ou cultura estão sendo alvo de perseguição”, acrescentou sem citar nomes.