Debate nos EUA: Trump diz que imigrantes estão “comendo animais de estimação”

A vice-presidente Kamala Harris e o ex-presidente Donald Trump fizeram na Pensilvânia o primeiro debate entre os candidatos nas eleições presidenciais dos EUA

Equipe InfoMoney

O candidato republicano à presidência, ex-presidente dos EUA Donald Trump, fala durante um debate presidencial organizado pela ABC com a candidata democrata à presidência, vice-presidente dos EUA Kamala Harris, em Filadélfia, Pensilvânia, EUA, em 10 de setembro de 2024. REUTERS/Brian Snyder.
O candidato republicano à presidência, ex-presidente dos EUA Donald Trump, fala durante um debate presidencial organizado pela ABC com a candidata democrata à presidência, vice-presidente dos EUA Kamala Harris, em Filadélfia, Pensilvânia, EUA, em 10 de setembro de 2024. REUTERS/Brian Snyder.

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No momento mais bizarro do debate presidencial com Kamala Harris, Donald Trump repetiu uma alegação falsa de que imigrantes estão comendo animais de estimação em uma cidade de Ohio, forçando o moderador a dizer que não há provas disso.

“Em Springfield, eles estão comendo os cachorros, as pessoas que chegaram, estão comendo os gatos, eles estão comendo os animais de estimação das pessoas que moram lá. E é isso que está acontecendo no nosso país, e é uma vergonha”, disse o ex-presidente.

O relato de que migrantes estariam comendo animais de estimação tem circulado na mídia ligada aos republicanos nos últimos dias e foi repetido pelo companheiro de chapa de Trump, JD Vance.

O moderador David Muir observou que um funcionário da cidade de Springfield, em Ohio, afirmou que não há evidências disso. “Bem, eu vi pessoas na televisão dizendo ‘meu cachorro foi levado e usado como comida’”, diz Trump.

“Falando de extremos…”, disse Harris, que atribuiu os problemas sobre imigração nos EUA a Donald Trump, por seus esforços para bloquear um projeto de lei bipartidário de segurança na fronteira.

“Você sabe o que aconteceu? Donald Trump ligou para algumas pessoas no Congresso e disse para matar o projeto. Porque ele preferia fazer campanha em cima de um problema em vez de resolver um problema.”