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Conforme havia prometido, a Coreia do Norte explodiu trechos de estradas e ferrovias em seu lado da fronteira com a Coreia do Sul nesta terça-feira (15). Embora as estradas não estivessem em uso, elas eram vistas como um símbolo dos esforços para melhorar os laços entre as nações e, eventualmente, manter a esperança de reunião da península.
O Ministério da Unificação sul-coreano, que lida com assuntos transfronteiriços, descreveu a decisão do Norte de explodir estradas em seu lado da fronteira fortemente armada dos países como “anormal” e uma violação de acordos bilaterais destinados a reduzir as tensões.
O Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul disse que seus militares dispararam tiros de advertência “retaliatórios” perto da fronteira após as explosões.
O governo de Pyongyang disse na semana passada que fecharia permanentemente sua fronteira sul em resposta a exercícios militares conjuntos entre a Coreia do Sul e os EUA e a recente chegada ao sul de um submarino americano movido a energia nuclear.
Neste ano, a Coreia do Norte já tomou várias medidas consideradas agressivas: colocou novas minas na fronteira, ergueu barreiras antitanque e instalou mísseis capazes de transportar ogivas nucleares. Isso após seu líder, Kim Jong-un, ter declarado o Sul o “principal inimigo” de seu país no início de 2024.
Umm vídeo divulgado pelos militares do Sul mostrou uma explosão e uma nuvem de fumaça subindo em uma área da estrada onde o Norte havia colocado uma barreira escura. Também mostrou vários caminhões basculantes e escavadeiras se aproximando com um grupo de oficiais militares norte-coreanos observando e guiando os veículos.
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(Com Reuters)