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A conta total dos gastos com publicidade nas eleições americanas de 2024 chegou a quase US$ 11 bilhões, segundo reportagem da NBC News, citando dados da AdImpact, empresa que rastreia os gastos com anúncios políticos. O valor representa um novo recorde e um aumento substancial em relação aos US$ 9 bilhões gastos pelas campanhas em 2020.
A maior parte dos gastos, veio da corrida presidencial, onde os democratas gastaram mais do que os republicanos, apesar de perderem a campanha.
A campanha vice-presidente Kamala Harris gastou mais de US$ 880 milhões desde o início de 2023 – isso incluindo os gastos quando o presidente Joe Biden ainda estava na cabeça da chapa democrata – bem como comitês conjuntos de arrecadação de fundos e o Comitê Nacional Democrata).
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Já a operação política do presidente eleito Donald Trump, incluindo sua própria campanha, o partido em nível nacional e comitês conjuntos de arrecadação de fundos afiliados, gastou cerca de US$ 425 milhões em anúncios.
No geral, a campanha democrata e os grupos externos pró-democratas gastaram quase US$ 1,8 bilhão, enquanto a campanha de Trump e os grupos externos pró-republicanos tiveram gastos de US$ 1,4 bilhão.
A campanha para o Senado, que será controlada pelos republicanos no início do próximo ano, atraiu cerca de US $ 2,6 bilhões em gastos – US$ 1,4 bilhão dos candidatos democratas e grupos externos e US$ 1,2 bilhão de candidatos republicanos e seus grupos.
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A corrida para o Senado de Ohio, vencida pelo republicano Bernie Moreno, foi a mais cara no em gastos com publicidade, atingindo mais US $ 538 milhões gastos entre as campanhas e grupos externos.
Já as disputas pela Câmara dos Representantes consumiram US $ 1,7 bilhão em gastos com anúncios – US$ 940 milhões dos democratas e US $ 760 milhões dos republicanos.
Todas as outras disputas eleitorais, incluindo questões eleitorais e emendas constitucionais, disputas legislativas estaduais, atraíram US $ 2,9 bilhões em gastos. A emenda eleitoral da Flórida sobre a legalização da maconha (que falhou) apresentou mais de US$ 122 milhões em gastos com publicidade, mais do que qualquer outra corrida eleitoral.