Construtora do Titanic vai se desfazer de negócios não essenciais e demitir pessoal

O estaleiro com sede em Belfast teve rejeitada uma linha de crédito de 200 milhões de libras pelo governo do Reino Unido em julho

Reuters

Pássaros voam ao redor de um dos guindastes no estaleiro Harland e Wolff ao nascer do sol em Belfast, Irlanda do Norte, Grã-Bretanha, 1º de janeiro de 2021. REUTERS/Phil Noble/Foto de arquivo
Pássaros voam ao redor de um dos guindastes no estaleiro Harland e Wolff ao nascer do sol em Belfast, Irlanda do Norte, Grã-Bretanha, 1º de janeiro de 2021. REUTERS/Phil Noble/Foto de arquivo

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(Reuters) – A Harland & Wolff, estaleiro britânico responsável pela construção do Titanic, anunciou nesta segunda-feira (16) que vai encerrar ou se desfazer de seus negócios não essenciais e demitir funcionários, diante de dificuldades geradas por uma crise de dívida.

A empresa não especificou o número de funcionários que planeja demitir, mas disse que reduzirá a folha de pagamento em áreas não essenciais e em determinadas áreas de suporte central.

As operações não essenciais da empresa incluem o negócio de Serviços Marítimos, o negócio de Scilly Ferries e as unidades nos Estados Unidos e Austrália.

O estaleiro com sede em Belfast, que tem tido dificuldades para acompanhar a concorrência, teve rejeitada uma linha de crédito de 200 milhões de libras pelo governo do Reino Unido em julho. O diretor financeiro da companhia deixou o cargo na semana passada.

A negociação das ações da empresa está suspensa desde julho, enquanto a companhia finaliza a publicação de suas contas de 2023.

O construtor de navios manterá suas operações principais em funcionamento em seus quatro estaleiros.