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Londres (Reuters) – O Partido Conservador do Reino Unido praticamente admitiu a derrota eleitoral para o Partido Trabalhista de Keir Starmer nesta quarta-feira (3), um dia antes da abertura das seções eleitorais, e alertou que o partido de oposição está a caminho de uma vitória recorde.
As pesquisas de opinião mostram que o Partido Trabalhista, de centro-esquerda, deve obter uma grande vitória na votação de quinta-feira, que poria fim a 14 anos de governo conservador e entregaria a Starmer as chaves do gabinete do primeiro-ministro no número 10 da Downing Street na manhã de sexta-feira.
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Tanto Starmer quanto o primeiro-ministro conservador Rishi Sunak iniciaram o último dia de campanha antes da abertura das urnas alertando os eleitores sobre as terríveis consequências econômicas caso o outro lado vencesse.
Mas, diante das previsões do pior resultado da história do partido, os conservadores voltaram seu foco para a limitação de danos, dizendo que precisavam manter assentos suficientes para oferecer uma oposição eficaz a um governo trabalhista.
“Admito totalmente que a situação das pesquisas no momento significa que amanhã provavelmente teremos maioria esmagadora dos trabalhistas, a maior maioria que este país já viu”, disse o ministro conservador Mel Stride à BBC.
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“Portanto, o que importa agora é que tipo de oposição temos, que tipo de capacidade de controle do governo existe no Parlamento.”
Questionado sobre os comentários de Stride, Sunak disse à ITV: “Estou lutando arduamente por cada voto”.
A análise de pesquisas da Survation prevê que os trabalhistas ganharão 484 das 650 cadeiras do Parlamento, muito mais do que as 418 conquistadas pelo ex-líder do partido Tony Blair em sua vitória esmagadora em 1997, e o maior número de sua história.
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A previsão é de que os conservadores conquistariam apenas 64 cadeiras, o que seria o menor número desde a fundação do partido em 1834.
Outras análises mostraram margens menores de vitória para os trabalhistas, mas nenhuma mostrou um resultado geral diferente.