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O conselho de governo do Haiti, composto por nove membros, começou a assumir o controle da problemática nação caribenha, dividida por gangues, depois de o primeiro-ministro Ariel Henry ter renunciado oficialmente.
Composto por representantes da sociedade civil e do setor privado, o conselho foi empossado nesta quinta-feira (25) no Palácio Nacional, segundo o Ministério das Comunicações.
O grupo, que conta com amplo apoio internacional, terá a tarefa de nomear um presidente temporário, lançar as bases para novas eleições – há muito esperadas – e preparar o caminho para que uma força de segurança multinacional liderada pelo Quênia enfrente as gangues.
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Numa carta de demissão publicada nesta quinta-feira, Henry agradeceu aos seus apoiadores e àqueles que o ajudaram a liderar o país durante “tempos difíceis”.
Henry deixou o Haiti em missão oficial em 25 de fevereiro e não pôde retornar porque poderosos grupos armados fecharam o aeroporto e tomaram grandes áreas da capital. Sua renúncia foi datada de 24 de abril e assinada em Los Angeles, EUA.
O Haiti está imerso numa profunda crise política e humanitária que só piorou desde o assassinato do presidente Jovenel Moise, em 2021. Os assassinatos e sequestros são agora indiscriminados e mais de 90 mil pessoas fugiram de suas casas somente na capital, segundo a ONU.
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