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Parlamentares republicanos tentarão nesta terça-feira (11) aprovar uma legislação a fim de evitar uma paralisação do governo dos Estados Unidos no fim de semana, enquanto os democratas, alarmados com o esforço de redução do Estado por parte do presidente norte-americano, Donald Trump, devem se opor a ela.
É provável que a votação na Câmara dos Deputados seja apertada. Os republicanos detêm a Casa por uma margem estreita de 218 a 214 deputados, e pelo menos um deles, o parlamentar Thomas Massie, do Kentucky, disse que votará contra.
Mas Trump tem pressionado os republicanos para que se mantenham unidos, e outros membros que normalmente votam contra projetos de financiamento do governo disseram que apoiarão esse.
Se for aprovada na Câmara, a legislação também terá que ser aprovada no Senado para garantir que as agências governamentais possam continuar operando após a meia-noite de sexta-feira (14), quando o financiamento vai expirar.
Os senadores republicanos, por sua vez, precisarão que pelo menos sete democratas votem com eles para evitar a interrupção do financiamento, o que poderia paralisar desde a supervisão financeira até a pesquisa científica, e forçar centenas de milhares de funcionários federais a ficarem sem pagamento.
Muitos desses trabalhadores já têm sido estressados pela campanha de Trump para reduzir as fileiras do serviço público dos EUA e cortar gastos.
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Até o momento, pelo menos 100.000 dos 2,3 milhões de funcionários civis do governo foram demitidos ou aceitaram um acordo de rescisão, e Trump efetivamente fechou agências que lidam com ajuda externa e proteção ao consumidor.
O governo de Trump também ordenou uma segunda rodada de demissões, com planos previstos para esta semana.
Os democratas afirmam que o esforço de redução do Estado de Trump, liderado pelo bilionário Elon Musk, atropela a autoridade do Congresso sobre questões de gastos.
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Espera-se que a maioria dos democratas vote contra o projeto de lei de gastos, argumentando que não fará muito sentido votar em uma legislação que provavelmente será ignorada pelo governo.
O projeto de lei estenderia o financiamento do governo até o final do ano fiscal em 30 de setembro, em grande parte nos níveis atuais.