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(Reuters) – A comissão eleitoral do Estado norte-americano da Geórgia, controlada pelos republicanos, aprovou nesta sexta-feira uma exigência de contagem manual de milhões de cédulas nas eleições de novembro, uma medida que, segundo os defensores dos direitos do voto, poderia causar atrasos, introduzir erros e estabelecer as bases para contestações eleitorais espúrias.
A regra da contagem manual, aprovada por um placar de 3 a 2, tornará a Geórgia o único Estado dos EUA a implementar essa exigência como parte do processo normal de tabulação dos resultados, de acordo com Gowri Ramachandran, diretor de eleições e segurança do Brennan Center for Justice da Universidade de Nova York, um instituto de políticas públicas de esquerda.
A Geórgia é um dos sete Estados cruciais que provavelmente definirão a disputa de 5 de novembro entre o candidato presidencial republicano Donald Trump e sua oponente democrata, a vice-presidente Kamala Harris.
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O conselho de cinco membros do Estado aprovou uma série de mudanças na lei eleitoral nos últimos meses, impulsionado por três membros conservadores elogiados por Trump.
Grupos de direitos civis afirmam que essas mudanças poderiam permitir que membros desonestos da junta eleitoral do condado atrasassem ou negassem a certificação dos resultados das eleições, lançando o voto do Estado no caos.
Os democratas entraram com uma ação judicial contestando duas das regras de certificação, e um juiz estadual agendou um julgamento sem júri para 1º de outubro.