Começa oficialmente a campanha eleitoral na Venezuela

Embora a campanha de 21 dias envolva 10 candidatos, apenas o presidente chavista Nicolás Maduro e o opositor Edmundo González Urrutia têm chance na disputa; eleição está marcada para 28 de julho

Roberto de Lira

Pessoas em ato de apoio ao presidente Maduro da Venezuela, em Caracas - 
20/06/2024
(Foto: Leonardo Fernandez Viloria/Reuters)
Pessoas em ato de apoio ao presidente Maduro da Venezuela, em Caracas - 20/06/2024 (Foto: Leonardo Fernandez Viloria/Reuters)

Publicidade

Começa oficialmente nesta quinta-feira (4) a campanha política oficial das eleições presidenciais da Venezuela, marcadas para 28 de julho. De acordo com o calendário publicado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), a campanha se estenderá por 21 dias e envolve 10 candidatos.

No entanto, apenas duas candidaturas são consideradas “sérias” na disputa, a do presidente chavista Nicolás Maduro e a do opositor Edmundo González Urrutia, que substituiu María Corina Machado, impedida pela Justiça de concorrer.

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita 

Continua depois da publicidade

Segundo o jornal El Universal, Maduro vai intensificar o seu itinerário de viagens nesses dias, dando sequência a visitas a diversas regiões, onde tem prometido soluções rápidas para problemas como falta de água potável e apagões na rede elétrica. O presidente disse que não fará seu programa semanal de televisão no período.

A estratégia de González Urrutia, por sua vez, terá como foco os comícios, nos quais estará acompanhado por María Corina, que havia sido eleita nas primárias da Plataforma Democrática Unitária (PUD), mas não conseguiu registrar seu nome na corrida presidencial devido a uma desqualificação, medida muito questionada.

Os demais oito candidatos são: Luis Martínez, Benjamín Rausseo, Antonio Ecarri, Claudio Fermín, José Brito, Daniel Ceballos, Javier Bertucci e Enrique Márquez.

Continua depois da publicidade

Todos poderão fazer uso de cartazes, palavras de ordem e apresentações públicas, desde que respeitem as orientações emitidas pela CNE “sem incitamento ao ódio”.