Começa a cúpula do G7 na Itália. Veja os temas dos debates

Encontro terá presenças do Papa, de Lula, Javier Milei e do ucraniano Volodymyr Zelensky; conflitos em andamento, migração e IA são assuntos que serão debatidos

Roberto de Lira

Reunião do G7 na Itália  -13/6/2024 (Foto: Guglielmo Mangiapane/Reuters)
Reunião do G7 na Itália -13/6/2024 (Foto: Guglielmo Mangiapane/Reuters)

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Os líderes das sete nações mais ricas do mundo – Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos-  iniciaram hoje em Borgo Egnazia, na Itália, uma reunião de cúpula para discutir temas que vão do conflito entre o Israel e o Hamas e a guerra na Ucrânia, até problemas com migração, segurança econômica e cooperação internacional em inteligência artificial (IA).

O encontro tem como convidados externos o Papa Francisco, os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Argentina, Javier Milei; o primeiro-ministro indiano Narendra Modi; e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.

Mais cedo, foi confirmado que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pedirá aos outros líderes do G7 que apoiem as negociações por um cessar-fogo em Gaza e incentivem o grupo militante palestino Hamas a aceitar uma proposta apoiada por Israel, segundo informações do conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan.

Conflito em Gaza

Falando aos repórteres à margem do encontro , Sullivan disse que o mundo deve incentivar o Hamas a aceitar a proposta e evitar um impasse.

Sullivan afirmou que Israel está apoiando uma proposta de cessar-fogo para a guerra na Faixa de Gaza e o objetivo é preencher as lacunas com o Hamas e chegar a um acordo em breve.

O Hamas recebeu bem a proposta de cessar-fogo, mas insiste que qualquer acordo deve garantir o fim da guerra, uma exigência que Israel ainda rejeita. Israel descreveu a resposta do Hamas à nova proposta de paz dos EUA como uma rejeição total.

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Desde uma breve trégua de uma semana em novembro, as repetidas tentativas de realizar um cessar-fogo fracassaram, com o Hamas insistindo em um fim permanente da guerra e na retirada total de Israel de Gaza.

(Com Reuters)