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Um ataque aéreo de Israel contra uma escola que abrigava famílias no norte da Faixa de Gaza matou pelo menos 14 pessoas nesta quinta-feira, segundo médicos palestinos, com os militares israelenses afirmando que o alvo eram militantes que estavam usando o complexo.
Várias pessoas ficaram feridas e outras estavam desaparecidas após um míssil israelense atingir a escola Al-Falouja, no campo de Jabalia, disseram autoridades de saúde de Gaza e o Serviço de Emergência Civil.
O Exército israelense disse que o ataque foi direcionado a um centro de comando do Hamas no local. O governo de Israel tem acusado regularmente o Hamas de usar prédios civis para fins militares – o que o grupo nega.
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A guerra em Gaza não tem diminuído, mesmo com a escalada da batalha de Israel contra o Hezbollah em outra frente mais ao norte, no Líbano.
Autoridades de saúde de Gaza dizem que mais de 41.400 palestinos foram confirmados como mortos na ofensiva de quase um ano que Israel lançou após os combatentes do Hamas atacarem cidades israelenses em 7 de outubro do ano passado, matando 1.200 pessoas e capturando cerca de 250 reféns, de acordo com os registros israelenses.
As autoridades palestinas disseram que os ataques militares israelenses em Gaza mataram, até o momento, pelo menos 31 pessoas durante a quinta-feira.
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As alas armadas do Hamas e da Jihad Islâmica disseram que seus combatentes atacaram as forças israelenses na área central da Faixa de Gaza com várias bombas de morteiro. O Hamas disse que seus combatentes também dispararam bombas contra as forças israelenses em Khan Younis.
Moradores afirmaram que as forças israelenses que operam na cidade de Rafah, no sul de Gaza, e em Zeitoun, um subúrbio da cidade de Gaza, explodiram várias casas em ambas as áreas, enquanto os militares continuavam suas operações no local. Não houve nenhum comentário de Israel sobre os combates nessas regiões em um primeiro momento.
Esperanças de paz
Muitos meses de esforços diplomáticos para se chegar a um cessar-fogo em Gaza têm produzido pouco progresso, com Israel recusando qualquer acordo para interromper os combates sem a derrota total do Hamas.
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Na última semana, Israel também lançou alguns dos maiores ataques aéreos contra o Líbano em quase duas décadas, tendo como alvo o Hezbollah, que tem disparado contra Israel em solidariedade aos palestinos.
Na quarta-feira, Estados Unidos, França e vários outros aliados pediram um cessar-fogo imediato de 21 dias na fronteira entre Israel e Líbano e também expressaram apoio a um cessar-fogo em Gaza após intensas discussões na Organização das Nações Unidas (ONU).
Em Gaza, muitos palestinos expressaram a esperança de que um acordo para acabar com a guerra no Líbano também ponha fim aos combates no enclave palestino.
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“Desde 8 de outubro, Hassan Nasrallah condicionou o fim dos ataques do Hezbollah ao fim dos crimes israelenses e da guerra em Gaza. Essa é uma grande porta de esperança de que a paz possa prevalecer no Líbano e em Gaza”, disse Tamer Al-Burai, um empresário palestino da cidade de Gaza, que atualmente está deslocado em Khan Younis, no sul do território.
Nasrallah é o líder do Hezbollah, grupo armado apoiado pelo Irã.