Comandantes do Hezbollah foram alvo de ataque, confirma autoridade israelense

O setor militar israelense afirmou que tinha como alvo a sede do Hezbollah em Beirute, um ataque que sacudiu a capital libanesa

Reuters

Retrato do líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah 
19/09/2024
REUTERS/Aziz Taher
Retrato do líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah 19/09/2024 REUTERS/Aziz Taher

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Comandantes do Hezbollah foram os alvos do ataque de Israel contra a sede do grupo, nos subúrbios de Beirute, nesta sexta-feira, mas ainda é muito cedo para dizer se a ação atingiu o líder do grupo, Sayyed Hassan Nasrallah, afirmou uma autoridade israelense.

“Acho muito cedo para dizer, mas, você sabe, é questão de tempo. Às vezes eles escondem o fato quando logramos êxito”, afirmou a autoridade, quando perguntada se o ataque desta sexta-feira tinha matado Nasrallah.

O setor militar israelense afirmou que tinha como alvo a sede do Hezbollah em Beirute, um ataque que sacudiu a capital libanesa.

Perguntado quanto tempo será necessário para descobrir o destino de Nasrallah, a autoridade disse: “Certamente, se ele estiver vivo, você saberá muito imediatamente. Se ele estiver morto, pode demorar um pouco”.

A autoridade, que estava conversando com repórteres em Nova York mas pediu para não ser identificada, afirmou: “Não podemos sobreviver se não pararmos e revertermos isso”, referindo-se à ameaça a Israel proporcionada pela milícia apoiada pelo Irã.

“É impossível reverter isso sem uma guerra geral. Essa é a ideia, de uma guerra geral contra o Hezbollah que, claro, envolve a possibilidade de uma guerra maior contra o Irã”, acrescentou.

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“A outra forma é matá-lo. Essa é a única coisa. Se você o mata, você não apenas neutraliza, possivelmente neutraliza aquela frente, porque nada mais faria isso, mas você também quebra um eixo. Você quebra o eixo central do eixo”, afirmou.

“Há cerca de dez dias, ou duas semanas atrás, o gabinete tomou uma decisão, de que não podemos ter, após um ano, israelenses que são refugiados em sua própria terra”, disse.

“Desse modo, acrescentamos um objetivo de guerra formal para trazer o nosso povo de volta, para degradar o poder do Hezbollah, para poder afastá-lo da fronteira, para destruir as infraestruturas ao longo da fronteira, para alterar o equilíbrio de forças.”

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“A coisa mais importante que fizemos foi tentar eliminar cerca de metade das capacidades de mísseis e foguetes que ele construiu nos últimos 30 anos com o Irã, e eliminá-las em poucas horas. E conseguimos”, disse a autoridade.