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Pequim pediu aos EUA que “parem com suas práticas erradas” depois que empresas chinesas foram incluídas em uma lista de sanções projetada para atingir as cadeias de suprimentos que alimentam a Rússia e prejudicar sua economia em tempos de guerra.
A nação asiática se “opõe firmemente” às sanções e “tomará as medidas necessárias para salvaguardar resolutamente os direitos e interesses legítimos das empresas chinesas”, disse o Ministério do Comércio em um comunicado no domingo.
O Departamento do Tesouro dos EUA publicou uma lista de entidades recentemente sancionadas na sexta-feira, que incluía cidadãos russos e empresas listadas em Hong Kong e na China continental. O departamento disse que as penalidades seriam direcionadas àqueles que forneceram produtos e serviços que permitissem à Rússia sustentar seu esforço de guerra contra a Ucrânia e escapar das sanções, de acordo com uma declaração.
No início deste ano, o presidente chinês Xi Jinping alertou o principal diplomata americano de que os EUA não deveriam mirar ou se opor à China. Na época, o secretário de Estado Anthony Blinken disse que a nação asiática era a principal fornecedora de máquinas-ferramentas militares e um composto usado em munições e propelente de foguetes da Rússia.
As novas penalidades dos EUA também atingiram navios de gás natural liquefeito ligados à Rússia, incluindo petroleiros que supostamente carregaram no projeto Arctic LNG 2, que já foi sancionado pelos EUA.