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Manila (Reuters) – A embaixada da China nas Filipinas acusou as Forças Armadas dos Estados Unidos de “hipocrisia, intenção maligna e padrões duplos” em resposta a uma reportagem sobre uma campanha secreta dos EUA para minar a confiança em vacinas chinesas e outras ajudas durante a pandemia da covid-19.
As falas feitas pelo porta-voz da embaixada da China em Manila na terça-feira (18) foram em resposta a uma reportagem investigativa da Reuters que afirmou que os militares dos EUA lançaram um programa clandestino durante a pandemia da covid para desacreditar a vacina chinesa Sinovac nas Filipinas.
A investigação apontou que o objetivo dos militares dos EUA era semear dúvidas sobre a segurança e a eficácia das vacinas e de outras ajudas vitais fornecidas pela China. Por meio de contas falsas na Internet destinadas a se passar por filipinos, os esforços de propaganda dos militares se transformaram em uma campanha antivacina, de acordo com a reportagem.
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“As pessoas em todo o mundo estão indignadas com as ações dos militares dos EUA, que revelam a hipocrisia, intenção maligna e padrões duplos dos Estados Unidos”, disse um porta-voz da embaixada em um comunicado.
“Enquanto falam sobre o respeito aos direitos humanos, os Estados Unidos fazem exatamente o oposto em relação aos direitos humanos fundamentais da vida e da saúde do povo filipino.”
A embaixada dos EUA em Manila encaminhou um pedido de comentário ao seu Departamento de Defesa.
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Na reportagem da Reuters, uma autoridade sênior do Departamento de Defesa reconheceu que as Forças Armadas dos EUA se envolveram em propaganda secreta para depreciar a vacina da China no mundo em desenvolvimento, mas a autoridade se recusou a fornecer detalhes.
Uma porta-voz do Pentágono foi citada na reportagem como tendo dito que os militares dos EUA “usam uma variedade de plataformas, incluindo a mídia social, para combater esses ataques de influência maligna direcionados aos EUA, aliados e parceiros”. Ela também disse que a China havia iniciado uma “campanha de desinformação para culpar falsamente os Estados Unidos pela disseminação da covid-19”.