Cemitério de lama: como ficou Valência, na Espanha, após “enchente do século”

Número de vítimas do desastre alcançou 217, pela última contagem do divulgada neste domingo (3)

Equipe InfoMoney

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As enchentes que atingiram a Espanha na última semana deixaram um rastro de destruição para além das estimadas 217 mortes, em especial na região de Valência, segundo reportagem da Reuters. As áreas afetadas se transformaram em um cemitério também de veículos, revelado após as águas baixarem nos últimos dias, deixando regiões inteiras pintadas de lama.

Ontem, o governo espanhol anunciou que enviaria 5.000 soldados e outros 5.000 policiais, o maior destacamento de forças armadas e de segurança em tempos de paz, para ajudar na busca por sobreviventes que podem estar por debaixo dos escombros.

O número de vítimas do pior desastre natural da história recente da Espanha continua a aumentar, à medida que os serviços de resgate avançam por regiões devastadas pelas chuvas torrenciais que ocorreram entre terça e quarta-feira.

O jornal El País informa que a busca por sobreviventes prossegue, mas há a ameaça de novas chuvas torrenciais ao longo do dia. Enquanto isso, cerca de 3.000 residências estão sem eletricidade, conforme informado por autoridades.

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Já a Câmara Municipal da Catarroja pediu às pessoas que vivem nos pisos térreos que se refugiassem nos pisos superiores, “uma vez que o sistema de esgotos ruiu devido à lama”. “Embora os bombeiros e as equipas de emergência continuem a trabalhar, como medida preventiva, pedimos aos cidadãos que fiquem em casa”, afirma a mensagem. Já começou a chover na cidade. 

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Veja imagens de como ficou região afetada pelas enchentes na Espanha:

Enchentes na Espanha. REUTERS/Susana Vera
Enchentes na Espanha. REUTERS/Susana Vera
Enchentes na Espanha. REUTERS/Susana Vera
Enchentes na Espanha. REUTERS/Eva Manez
Enchentes na Espanha. REUTERS/Eva Manez
Enchentes na Espanha. REUTERS/Eva Manez
Enchentes na Espanha. REUTERS/Susana Vera
Enchentes na Espanha. REUTERS/Susana Vera
Enchentes na Espanha. REUTERS/Susana Vera
Enchentes na Espanha. REUTERS/Eva Manez