Câmara vota contra e fantasma da paralisação volta a assombrar governo dos EUA

Proposta apresentada pelo presidente ds Câmara, o republicano Mike Johnson, incluía um artigo sobre imigração e foi derrotada por 220 votos contra 202

Equipe InfoMoney

O presidente da Câmara dos EUA, Mike Johnson - 16/04/2024 (Foto: Michael A. McCoy/Reuters)
O presidente da Câmara dos EUA, Mike Johnson - 16/04/2024 (Foto: Michael A. McCoy/Reuters)

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O fantasma da paralisação do governo dos Estados Unidos volta a assombrar. Faltando apenas 12 dias para um possível “shutdown”, uma falta de recursos disponíveis que pode levar ao desligamento de vários órgãos e departamentos federais, a Câmara falhou  na quarta-feira em sua tentativa de aprovar uma extensão de financiamento que tem prazo final em 30 de setembro.

A Casa dos Representantes dos EUA viu uma proposta apresentada por seu presidente, o republicano Mike Johnson, ser derrotada por 220 votos contra 202. Pesou contra o texto uma inclusão de artigo controverso, que exigia que as pessoas apresentassem prova de cidadania para votar.

Essa legislação recebeu críticas generalizadas dos democratas, já que os não-cidadãos já não podem votar nas eleições federais, portanto seria uma medida apenas para agradar a Donald Trump e seus aliados . Os críticos também argumentaram uma lei desse tipo poderia dificultar a votação de milhões de americanos que não têm acesso fácil aos seus documentos de cidadania.

Especialistas acreditam que pacote votado na Câmara já estaria fadado ao fracasso no Senado, controlado pelos democratas.

Após a votação, Johnson disse a jornalistas que vaio buscar uma solução para o impasse. “O Congresso tem a obrigação de financiar o governo, e o Congresso tem a obrigação de garantir que nossas eleições sejam seguras, justas e livres. Esta votação esta noite teria realizado as duas coisas”, afirmou, acrescentando estra “muito desapontado” pela negativa.

O site The Hill destaca que 14 republicanos, incluindo o presidente do Comitê de Serviços Armados, Mike Rogers (Alabama), e o candidato ao Senado, o deputado Jim Banks (Indiana), votaram contra o plano.

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No entanto, três democratas – Don Davis (Carolina do Norte), Jared Golden (Maine) e Marie Gluesenkamp Perez (Washington) apoiaram a medida.