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O fantasma da paralisação do governo dos Estados Unidos volta a assombrar. Faltando apenas 12 dias para um possível “shutdown”, uma falta de recursos disponíveis que pode levar ao desligamento de vários órgãos e departamentos federais, a Câmara falhou na quarta-feira em sua tentativa de aprovar uma extensão de financiamento que tem prazo final em 30 de setembro.
A Casa dos Representantes dos EUA viu uma proposta apresentada por seu presidente, o republicano Mike Johnson, ser derrotada por 220 votos contra 202. Pesou contra o texto uma inclusão de artigo controverso, que exigia que as pessoas apresentassem prova de cidadania para votar.
Essa legislação recebeu críticas generalizadas dos democratas, já que os não-cidadãos já não podem votar nas eleições federais, portanto seria uma medida apenas para agradar a Donald Trump e seus aliados . Os críticos também argumentaram uma lei desse tipo poderia dificultar a votação de milhões de americanos que não têm acesso fácil aos seus documentos de cidadania.
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Especialistas acreditam que pacote votado na Câmara já estaria fadado ao fracasso no Senado, controlado pelos democratas.
Após a votação, Johnson disse a jornalistas que vaio buscar uma solução para o impasse. “O Congresso tem a obrigação de financiar o governo, e o Congresso tem a obrigação de garantir que nossas eleições sejam seguras, justas e livres. Esta votação esta noite teria realizado as duas coisas”, afirmou, acrescentando estra “muito desapontado” pela negativa.
O site The Hill destaca que 14 republicanos, incluindo o presidente do Comitê de Serviços Armados, Mike Rogers (Alabama), e o candidato ao Senado, o deputado Jim Banks (Indiana), votaram contra o plano.
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No entanto, três democratas – Don Davis (Carolina do Norte), Jared Golden (Maine) e Marie Gluesenkamp Perez (Washington) apoiaram a medida.