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A Embaixada do Brasil no Líbano está orientando os brasileiros que estão no país a deixarem o local em meio à escalada de violência provocada pelos bombardeios de Israel. O Itamaraty estuda organizar uma operação para auxiliar nessa retirada.
Segundo o UOL, o governo brasileiro está em contato com a embaixada para avaliar as ações que podem ser tomadas, mas ainda não há um plano de evacuação definido. O pedido é que a população que esteja no local utilize “meios próprios” para sair do Líbano.
Para aqueles que optarem por permanecer no país ou que não tenham condições de sair, a orientação é que se afastem, pelo menos, das regiões do sul, mais próximas a Israel. Zonas de fronteira e outras áreas de risco também devem ser evitadas.
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O governo estima que pelo menos 20 mil brasileiros vivam atualmente no Líbano, segundo o UOL.
Israel iniciou, na semana passada, uma onda de ataques ao Líbano, afirmando que se trata de uma ofensiva contra o Hezbollah. Os ataques aéreos intensificaram a pressão sobre o grupo terrorista, que perdeu seu líder, Hassan Nasrallah, em um ataque que foi descrito como “sem precedentes na história”, após milhares de pagers e walkie-talkies usados por seus membros explodirem.
O Ministério da Saúde do Líbano informou que pelo menos 274 pessoas foram mortas nos últimos ataques, incluindo 39 mulheres e 21 crianças, e 1.024 ficaram feridas. O número de mortos no conflito desde outubro de 2023 ultrapassou 750.
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Este é considerado o pior conflito entre Israel e Hezbollah desde a guerra de 2006.
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