Blue Origin, de Jeff Bezos, lança turistas ao espaço com sucesso em seu 8º voo

A Blue Origin ficou quase dois anos sem enviar missões ao espaço após a detecção de uma anomalia em uma aeronave em 2022

Maria Luiza Dourado

New Shepard, da Blue Origin, Missão NS-26 (Reprodução)
New Shepard, da Blue Origin, Missão NS-26 (Reprodução)

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A Blue Origin, empresa de voos espaciais de Jeff Bezos, fundador da Amazon e segundo homem mais rico do mundo, lançou seu oitavo voo ao espaço com seis tripulantes a bordo do foguete New Shepard nesta quinta-feira (29).

A decolagem ocorreu no oeste do Texas, nos Estados Unidos, por volta das 10h (horário de Brasília).

A Blue Origin ficou quase dois anos sem enviar missões ao espaço após uma falha ser detectada em uma aeronave sem tripulantes, em 2022. O retorno das excursões aconteceu em maio de 2024.

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Entre os tripulantes que cruzaram a Linha de Kármán — que define o limite entre a atmosfera terrestre e o espaço exterior — estão:

Rob Ferl e Eiman Jahangir tiveram seus lugares na missão de hoje patrocinados pela Nasa e uma empresa privada de criptomoedas. Já os demais tripulantes pagaram pela viagem.

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A Blue Origin não divulgou o preço de cada assento a bordo da New Shepard, uma conduta comumente adotada pelo setor, o que dificulta estimar o preço de cada assento. Uma das únicas referência de preço de viagens turísticas ao espaço disponíveis é o valor que a Virgin Galactic, concorrente da Blue Origin no turismo espacial, cobrava em 2021: US$ 450 mil por assento, segundo o The New York Times. Se apenas corrigido pela inflação acumulada nos Estados Unidos entre 2021 e 2024, segundo o Federal Reserve de Minneapolis, o preço hoje ultrapassaria US$ 522,2 mil, equivalente a R$ 2,94 milhões.

A Blue Origin não divulgou o preço de cada assento a bordo da New Shepard, uma prática comum no setor, o que dificulta a estimativa do custo de cada assento.

Uma das únicas referências de preço de viagens turísticas ao espaço disponíveis é o valor que a Virgin Galactic, concorrente da Blue Origin no turismo espacial, cobrava em 2021: US$ 450 mil por assento, segundo o The New York Times.

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Se apenas corrigido pela inflação acumulada nos Estados Unidos entre 2021 e 2024, segundo o Federal Reserve de Minneapolis, o preço hoje ultrapassaria US$ 522,2 mil, equivalente a R$ 2,94 milhões.

Maria Luiza Dourado

Repórter de Finanças do InfoMoney. É formada pela Cásper Líbero e possui especialização em Economia pela Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas.