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O secretário de Estado, Antony Blinken, disse que o Hamas exigiu várias mudanças na proposta de cessar-fogo que vão além da posição anterior do grupo, lançando novas dúvidas sobre as chances de um acordo em breve.
A posição do Hamas significa que a guerra que começou com o ataque do grupo em 7 de outubro “vai continuar”, disse Blinken num briefing em Doha. “Continuaremos a pressionar com urgência para tentar fechar este acordo.”
Os comentários do principal diplomata dos EUA sinalizaram uma avaliação pessimista sobre as perspectivas de um acordo após dias de negociações mediadas pelo Qatar e pelo Egito. Ele falou depois que o Hamas, que é designado grupo terrorista pelos EUA e pela União Europeia, deu sua resposta a uma proposta de cessar-fogo para a guerra em Gaza, que o presidente Joe Biden delineou em 31 de maio.
“Acredito que essas lacunas sejam superáveis – isso não significa que serão superadas”, disse Blinken.
A guerra começou depois que militantes do Hamas invadiram o sul de Israel em 7 de outubro, matando 1.200 pessoas e sequestrando outras 250. A campanha militar de Israel em resposta matou cerca de 35 mil pessoas, de acordo com o ministério da saúde administrado pelo Hamas na Faixa de Gaza.
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