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LIMA (Reuters) – Joe Biden se tornará o primeiro presidente dos Estados Unidos em exercício a visitar a floresta amazônica neste domingo (17), enquanto alerta para os perigos do aquecimento global, muitas vezes minimizados por Donald Trump, que chega à Casa Branca em janeiro com a promessa de descartar as medidas para combater as mudanças climáticas.
Biden está viajando de Lima, no Peru, para Manaus, no Brasil, para se reunir com líderes locais que trabalham na preservação da Amazônia, antes de seguir para o Rio de Janeiro, onde participará da cúpula do G20, que discutirá questões como fome, pobreza, governança global e mudanças climáticas.
Cientistas afirmam que a conservação da Amazônia é fundamental para mitigar as mudanças climáticas, dada a grande quantidade de dióxido de carbono que suas árvores absorvem.
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem prometido acabar com o desmatamento na floresta amazônica até 2030 e solicitado aos países ricos que contribuam para essa causa.
No ano passado, Biden afirmou que pediria US$ 500 milhões ao Congresso norte-americano para apoiar o Fundo Amazônia. No entanto, até julho, os EUA haviam cumprido apenas uma fração desse compromisso.
Trump, por sua vez, chama as mudanças climáticas de farsa e planeja reverter grande parte da legislação climática de Biden para ajudar a pagar a extensão dos cortes de impostos garantidos em seu primeiro mandato.
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O novo presidente republicano também pretende aumentar a produção recorde de petróleo e gás natural dos EUA e eliminar as regras impostas por Biden para reduzir o uso de carros movidos a gasolina nas estradas dos EUA.