Biden critica decisão de Corte sobre imunidade presidencial que beneficia Trump

"Esta nação foi fundada com base no princípio de que não há reis na América", disse Biden, acrescentando que ninguém está acima da lei. Com a decisão da Suprema Corte, disse, "isso mudou fundamentalmente"

Reuters

O presidente dos EUA, Joe Biden, participa do primeiro debate presidencial realizado pela CNN em Atlanta, Geórgia, EUA, 27 de junho de 2024. REUTERS/Marco Bello
O presidente dos EUA, Joe Biden, participa do primeiro debate presidencial realizado pela CNN em Atlanta, Geórgia, EUA, 27 de junho de 2024. REUTERS/Marco Bello

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WASHINGTON (Reuters) – O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, criticou a decisão da Suprema Corte nesta segunda-feira sobre imunidade presidencial, encarada como uma vitória para seu rival, o ex-presidente Donald Trump.

A Suprema Corte dos EUA decidiu nesta segunda-feira que Trump não pode ser processado por ações que fazem parte dos seus poderes constitucionais como presidente, mas pode por atos privados, decisão histórica que pela primeira vez reconhece algum tipo de imunidade presidencial.

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“Esta nação foi fundada com base no princípio de que não há reis na América”, disse Biden, acrescentando que ninguém está acima da lei. Com a decisão da Suprema Corte, disse, “isso mudou fundamentalmente”.

Biden concorre à reeleição contra Trump e tem criticado duramente as ações de seu rival relacionadas ao ataque ao Capitólio dos EUA em 6 de janeiro de 2021 pelos apoiadores do republicano, que acreditaram em suas falsas alegações de que ele havia vencido a eleição de 2020.

Biden, de 81 anos, fez seus primeiros comentários na Casa Branca desde seu desempenho instável no debate contra Trump na semana passada levar a pedidos para que ele se afastasse como porta-estandarte do Partido Democrata para a eleição.

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Após tropeços em suas palavras no palco do debate em Atlanta, seus comentários e comportamento serão examinados em busca de sinais de que ele está à altura da tarefa de concorrer à reeleição e de governar o país por mais quatro anos.