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O confronto furioso na Casa Branca entre o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e Donald Trump dividiu os colegas republicanos do presidente dos EUA, e diminuiu as perspectivas de que o Congresso aprovará qualquer ajuda adicional para Kiev em sua guerra contra a Rússia.
Alguns republicanos, que há muito tempo apoiavam a Ucrânia, atacaram Zelensky após o bate-boca, acusando-o de desrespeito.
O senador Lindsey Graham pediu que Zelensky mudasse seu tom ou renunciasse, poucas horas depois de participar de uma reunião amigável entre Zelensky e uma dúzia de senadores.
Sem negócio
“O que vi no Salão Oval foi desrespeitoso, e não sei se poderemos voltar a fazer negócios com Zelensky”, disse Graham, um aliado próximo de Trump, aos repórteres ao deixar a Casa Branca após o confronto, que levou as relações com o mais importante aliado de guerra de Kiev a um novo patamar.
“Ou ele precisa renunciar e enviar alguém com quem possamos fazer negócios, ou precisa mudar”, disse o senador da Carolina do Sul.
O senador Bill Hagerty, do Tennessee, que foi embaixador no Japão durante o primeiro mandato de Trump, postou no X: “Os Estados Unidos da América não serão mais considerados como garantidos.”
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Mas mesmo com a maioria dos republicanos apoiando Trump, alguns se juntaram aos democratas para defender a Ucrânia.
Oportunidade perdida
O representante de Nova York, Mike Lawler, em uma publicação no X, chamou a reunião no Salão Oval de “uma oportunidade perdida tanto para os Estados Unidos quanto para a Ucrânia – um acordo que, sem dúvida, resultaria em uma cooperação econômica e de segurança mais forte”
O deputado Don Bacon, um republicano moderado de Nebraska, deu seu apoio a Kiev.
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“Um dia ruim para a política externa dos Estados Unidos. A Ucrânia quer independência, mercados livres e Estado de Direito. Ela quer fazer parte do Ocidente. A Rússia nos odeia e aos nossos valores ocidentais. Devemos deixar claro que defendemos a liberdade”, disse ele em um comunicado.