Atentado contra Trump: como estão as investigações dois dias após tiros em comício

FBI conseguiu acessar os dados do telefone do suspeito, enquanto tenta entender os motivos por trás do atentado

Equipe InfoMoney

Bandeira pendurada sobre o palco no local do evento onde o comício foi realizado, durante a investigação policial sobre os tiros em um comício de campanha do candidato presidencial republicano e ex-presidente dos EUA, Donald Trump, em Butler, Pensilvânia, EUA (REUTERS/Carlos Osorio)
Bandeira pendurada sobre o palco no local do evento onde o comício foi realizado, durante a investigação policial sobre os tiros em um comício de campanha do candidato presidencial republicano e ex-presidente dos EUA, Donald Trump, em Butler, Pensilvânia, EUA (REUTERS/Carlos Osorio)

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Dois dias depois do atentado contra o ex-presidente Donald Trump durante um comício no estado americano da Pensilvânia, o FBI disse que conseguiu acessar os dados do telefone celular do suspeito de tentar assassinar o candidato do partido republicano, enquanto investigadores tentam descobrir os motivos por trás dos tiros que atingiram Trump de raspão, mataram uma pessoa e deixaram outras duas gravemente feridas.

Autoridades federais identificaram o atirador como um jovem de 20 anos da cidade de Bethel Park, também na Pensilvânia. Oficiais do FBI disseram acreditar que ele agiu sozinho, mas alertaram que não podem descartar a possibilidade de que ele tenha tido a ajuda de outras pessoas até que a investigação acabe.

O presidente dos EUA, Joe Biden, ordenou uma análise independente das medidas de segurança adotadas antes e depois do ataque. Neste domingo (14), em um pronunciamento no Salão Oval, Biden disse que “não podemos permitir que essa violência seja normalizada”.

Secretário de Segurança Interna dos Estados Unidos, Alejandro Mayorkas disse que “ajustes foram feitos”, não apenas na equipe que protege Trump, mas também o presidente Joe Biden, a vice-presidente Kamala Harris e até o candidato independente Robert F. Kennedy Jr., que também será protegido pelo Serviço Secreto a partir de agora.

Membros do partido Republicano no Congresso dos Estados Unidos aumentaram a pressão sobre o Serviço Secreto, acusado de não conseguir garantir a segurança da área do comício. Parlamentares do partido convocaram a diretora do Serviço Secreto, Kimberly Cheatle, a prestar depoimento no Congresso na semana que vem sobre a tentativa de assassinato de Trump.

Enquanto isso, começou nesta segunda-feira em Milwaukee, no estado do Wisconsin, a Convenção Nacional Republicana, que oficializou Donald Trump como o candidato do partido às eleições presidenciais deste ano. O Serviço Secreto disse que a agência alterou o plano de segurança de Trump “para garantir sua proteção contínua durante a convenção e o restante da campanha”.

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Em entrevista, Trump disse que descartou um “discurso brutal” que planejava fazer na quinta-feira (18), data do encerramento da convenção, estava elaborando um discurso mais unificador, após o atentado do último sábado.