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Dezenas de palestinos foram mortos entre a noite de domingo e a segunda-feira em dois ataques das forças militares de Israel que atingiram um hospital e uma escola na Faixa de Gaza, segundo informações de moradores e de médicos locais.
Um ataque aéreo antes do amanhecer matou três pessoas e feriu outras 40 ao atingir tendas de palestinos deslocados dentro do complexo do Hospital Al-Aqsa, na cidade de Deir al-Balah, no centro da Faixa de Gaza, disseram médicos.
O ataque ocorreu horas depois que um bombardeio de tanques israelenses na noite de domingo matou pelo menos 22 palestinos em uma escola que abrigava famílias deslocadas no campo de Nuseirat, no centro da Faixa de Gaza.
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O escritório de mídia do governo de Gaza, administrado pelo Hamas, disse que pelo menos 15 crianças e mulheres estavam entre os mortos na escola. E acrescentou que outras 80 pessoas ficaram feridas.
Imagens que circulam nas redes sociais, mas que que não puderam ser verificadas imediatamente, mostraram várias tendas incendiadas e pessoas sendo consumidas pelas chamas enquanto outras tentavam apagar o fogo. Explosões secundárias também podiam ser vistas, embora sua causa não fosse clara.
As Forças de Defesa de Israel (ISF, na sigla em inglês) disseram que atacaram terroristas que operavam a partir de um centro de comando dentro do complexo do centro médico e acusaram o Hamas de se esconder entre civis e usar instalações como hospitais para operações terroristas.
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Israel confirmou que quatro soldados foram mortos e cerca de 60 outros ficaram feridos no domingo em um ataque de drone a uma base militar na área de Binyamina, no centro de Israel. Segundo o jornal The Times of Israel, o ataque foi reivindicado pelo Hezbollah, que disse ter como alvo uma base de treinamento pertencente à Brigada Golani da IDF com um “enxame de drones”.
Os militares israelenses disseram que mais de 115 projéteis foram disparados pelo Hezbollah contra o país no domingo, além dos drones, ativando periodicamente as sirenes na área de Haifa e em toda a Galileia.