Um estudante adolescente matou um colega e um professor em uma escola de Wisconsin nesta segunda-feira (16), antes de a polícia encontrá-lo morto no local do mais recente tiroteio a devastar um campus dos Estados Unidos, informaram autoridades.
A polícia não identificou publicamente nenhuma das vítimas na Abundant Life Christian School, uma instituição com cerca de 400 alunos do jardim de infância até a 12ª série norte-americana.
Pelo menos seis outras pessoas ficaram feridas, segundo a polícia. Dois alunos sofreram ferimentos com risco de morte e outras quatro pessoas sofreram ferimentos menos graves.
O atirador, que usou uma pistola e era aluno da escola, foi encontrado morto dentro da escola pelos policiais, que entraram imediatamente ao chegarem. O atirador não foi identificado, nem por idade, nem por gênero.
Nenhum policial disparou suas armas ao responderem o incidente, disse a polícia.
Ainda não se sabe o motivo da violência, que, segundo autoridades, ocorreu em um único local dentro da escola. A família do atirador estava cooperando com a investigação, segundo a polícia.
Mais cedo, a polícia havia dito que cinco pessoas foram mortas no tiroteio, mas depois afirmou que essa informação estava incorreta.
O chefe de polícia de Madison, Shon Barnes, ex-professor de história de escola pública, disse que o tiroteio ocorreu pouco antes das 11 horas da manhã, horário local.
“Hoje é um dia muito triste, não apenas para Madison, mas para todo o nosso país, no qual mais um chefe de polícia está dando uma coletiva de imprensa para falar sobre a violência em nossa comunidade”, disse Barnes a jornalistas.
Barnes acrescentou que “cada criança, cada pessoa naquele prédio, é uma vítima e será uma vítima para sempre. Esses tipos de trauma simplesmente não desaparecem”.
Vídeo publicado nas redes sociais mostrou a cena do crime com uma resposta massiva de emergência, incluindo policiais, ambulâncias e carros de bombeiros.
O prefeito de Madison, Satya Rhodes-Conway, disse em entrevista coletiva à tarde que “precisamos fazer melhor em nosso país e em nossa comunidade para evitar a violência armada”.