Alto risco de fome persiste em Gaza, diz monitor global da fome

Mais de 495 mil pessoas, ou seja, mais de um quinto da população de Gaza, estão enfrentando o nível mais grave e catastrófico de insegurança alimentar

Reuters

Palestinos em busca de comida no norte de Gaza - 19/6/2024 (Foto: Mahmoud Issa/Reuters)
Palestinos em busca de comida no norte de Gaza - 19/6/2024 (Foto: Mahmoud Issa/Reuters)

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Cairo (Reuters) – O alto risco de fome persiste em toda a Faixa de Gaza enquanto o conflito entre Israel e o Hamas continua e o acesso humanitário permanece restrito, informou disse um monitor global da fome na terça-feira (25).

Mais de 495 mil pessoas, ou seja, mais de um quinto da população de Gaza, estão enfrentando o nível mais grave e catastrófico de insegurança alimentar, segundo atualização da classificação Integrada de Fases da Segurança Alimentar (IPC).

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O IPC disse que o aumento das entregas de alimentos e serviços de nutrição ao norte de Gaza em março e abril parece ter reduzido a gravidade da fome na área, onde o órgão apoiado pela ONU havia projetado anteriormente que a fome era provável.

Mas a ofensiva de Israel em torno da cidade de Rafah, ao sul, a partir do início de maio, e outras hostilidades e deslocamentos levaram a uma nova deterioração nas últimas semanas, acrescentou o estudo.

“O espaço humanitário na Faixa de Gaza continua a encolher e a capacidade de fornecer assistência segura às populações está diminuindo. A trajetória recente é negativa e altamente instável”, disse o relatório.

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A ofensiva de Rafah levou ao fechamento da passagem na fronteira de Gaza com o Egito, que era uma rota vital para a entrega de alimentos e outros suprimentos, bem como um ponto de retirada para civis gravemente doentes ou feridos.

Esse fator, juntamente com as interrupções na passagem israelense próxima de Kerem Shalom, reduziu o acesso humanitário a dois milhões de pessoas no sul de Gaza, de acordo com IPC.

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