Aiatolá Khamenei diz em discurso que ataque do Irã a Israel foi ‘legal’ e ‘legítimo’

Líder supremo do Irã chamou Israel de "lobo vampiro" e pediu a todos os muçulmanos que apoiem o Líbano contra os inimigos

Roberto de Lira

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O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, disse nesta sexta-feira (4) que a ação militar da noite da última terça-feira, quando o país disparou cerca de 200 mísseis contra Israel, foi “bastante legal” e “legítima”, afirmando ainda que o Irã “não se apressa nem hesita” em agir contra um agressor.

As declarações foram dadas na Grande Mesquita Mosalla de Teerã, durante cerimônia de homenagem ao falecido líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, morto há uma semana num ataque aéreo israelense.

Khamenei destacou que as ações “do inimigo”, como o assassinato de civis, são sinais de sua fraqueza e não de vitória, sublinhando que isso finalmente levaria esse “lobo vampiro” à eliminação.

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Ele disse ainda que “quaisquer golpes ao regime sionista” beneficiam a humanidade como um todo. E descreveu a defesa de Gaza pelo Hezbollah como um serviço vital para o mundo islâmico, pedindo a todos os muçulmanos que apoiem o Líbano.

“O inimigo da nação iraniana é o mesmo inimigo das nações palestina, libanesa, iraquiana, egípcia, síria e iemenita”, afirmou.

Khamenei declarou ainda que os Estados Unidos e seus aliados estavam preservando a segurança de Israel para torná-lo um portão de exportação de energia da região para o oeste.

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O líder da Revolução Islâmica também elogiou as duas operações militares do Irã contra Israel nos últimos meses. A primeira operação recebeu o codinome “True Promise I” e a segunda “True Promise II”. “As duas operações provaram que o Irã pode combater o regime sionista sempre que necessário, ressaltou.

A operação “True Promise I” foi conduzida depois que Israel atacou o consulado iraniano em Damasco em 1º de abril e matou um comandante de alto escalão do Exército de Guardiães da Revolução Islâmica e seu segundo em comando. Duas semanas depois, o Irã lançou cerca de 300 drones e mísseis nos territórios ocupados. A segunda operação foi o ataque desta semana.

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