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A Flórida está em alerta para a chegada do Furacão Milton nas primeiras horas da madrugada desta quarta-feira (9). O furacão promete ser o mais destrutivo para a região em mais de 100 anos e alcança o estado duas semanas após um outro furacão passar por lá, o Helene.
Um dos setores mais afetados pelo evento climático – mesmo antes do acontecimento – é o de aviação. Dados da FlightAware mostram que cerca de 1,4 mil voos atrasaram na Flórida nesta terça-feira (8) e pelo menos 700 foram cancelados.
Para amanhã (9), o dia esperado para a chegada do fenômeno, um total de 1,6 mil voos foram cancelados e esse número pode aumentar nas próximas horas.
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Vários aeroportos do estado suspenderam suas operações temporariamente até a passagem do furacão. Agências internacionais afirmam que o Aeroporto Internacional de Orlando, um dos mais movimentados dos EUA, encerrará suas atividades a partir das 8h (horário local) de quarta-feira. O Aeroporto Internacional de Tampa já suspendeu as operações nesta terça-feira.
O que é o Furacão Milton?
O Furacão Milton acendeu um alerta nas autoridades climáticas dos Estados Unidos pela capacidade de ser um dos piores fenômenos climáticos dos últimos 100 anos no país. O o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC) vislumbra a possibilidade do ciclone inaugurar uma nova categoria de furacões e é considerado “extremamente perigoso”.
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O ciclone se aproxima do país pelo oeste do Golfo do México e chegou a atingir 280 km/h em sua passagem pelo oceano.
Milton está previsto para alcançar o solo da costa oeste da Flórida na noite de quarta-feira (9) ou na manhã de quinta-feira (10), segundo o NHC. É esperado que ele chegue como um furacão de categoria 4, com ventos de 211 a 249 km/h, capaz de danos extremos.
Entretanto, o NHC também vislumbra a possibilidade de um fenômeno de categoria 5 ou a ruptura desse patamar para uma inédita categoria 6, dependendo do padrão de ventos no Golfo do México.
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“Esta é uma situação muito séria e os residentes da Flórida devem seguir de perto as orientações dos funcionários locais de gerenciamento de emergências”, disse o NHC em comunicado nesta terça-feira (8).