ABBA pede a Trump que pare de usar suas músicas em comícios de campanha

Grupo musical e gravadora souberam que músicas foram usadas em autorização em julho; nos últimos anos, Adele, R.E.M, Celine Dion e representantes dos falecidos Tom Petty e Sinéad O'Connor também reclamaram

Reuters

O grupo ABBA, em Londres - 26/5/2022 (Foto: Henry Nicholls/Reuters)
O grupo ABBA, em Londres - 26/5/2022 (Foto: Henry Nicholls/Reuters)

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(Reuters) – Os membros do grupo pop sueco ABBA pediram ao candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, que pare de usar suas músicas e vídeos em comícios de campanha, informou a gravadora da banda nesta quinta-feira (29).

Sucessos do ABBA, incluindo “The Winner Takes It All”, “Money, Money, Money” e “Dancing Queen” foram tocados em um comício realizado por Trump e seu companheiro de chapa J.D. Vance em 27 de julho em Minnesota, acompanhados de vídeos, disse o jornal sueco Svenska Dagbladet, que tinha um repórter no evento.

“Juntamente com os membros do ABBA, descobrimos que foram lançados vídeos em que a música do ABBA foi usada em eventos de Trump e, portanto, solicitamos que esse uso seja imediatamente removido e retirado”, afirmou a gravadora da banda, Universal Music, em um comunicado, acrescentando que nenhuma permissão foi concedida à campanha de Trump.

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Os membros da banda se recusaram a fazer mais comentários, disse um representante à Reuters, confirmando que eles apoiavam totalmente a declaração da Universal. A campanha de Trump não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

Outros artistas já reclamaram

Vários artistas, ou seus representantes, se opuseram a que suas músicas fossem tocadas em eventos de Trump ao longo dos anos, incluindo o falecido cantor e guitarrista norte-americano Tom Petty, a cantora e compositora britânica Adele e a banda de rock R.E.M.

Em abril, a gravadora da falecida cantora e ativista irlandesa Sinéad O’Connor também exigiu que a campanha de Trump parasse de usar sua música.

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No início deste mês, a cantora canadense Celine Dion e sua gravadora fizeram uma reclamação semelhante, chamando o uso de sua performance de “não autorizado”.